sábado, 11 de dezembro de 2010

o que me move? sentido da potência paralela

o que me move?

Acreditar em uma força que movimenta esta estrutura corporal e não delimita-lá é um pouco perdido em nossos roteiros.

Como podemos entender o que alimenta nossa vida para assim levar adiante todos os nossos desejos? Espinosa já colocou que o move nossos corpos são os afetos. Afetos geram potências que nos movimentam, aquilo para qual tenho afeto é potencializado com alegria, sua falta é tristeza e abaixa a potência.

Sendo assim, potências podem ser geradas com aquilo que afeta, gerando ou não significado. Desta forma penso que o que move e dá sentido só pode ocorrer quando há contato com o outro. Ninguém conseguiria mover-se se não saísse de sua inércia corporal e tramitasse por contato seja aquilo que for. Aproximar do diferente seja um objeto estático, uma pessoa, enfim, traz o estabelecer uma potência que gera ou não significado, cria ou não uma afetividade.

Escrevo isso pois a idéia da "potência paralela" é essa descobrir e colocar em diversas formas, essas conquistas de potências que passam desapercebidas em nosso cotidiano mas que dão todo sentido a nossos movimentos, são nossas sutilezas precursoras dos movimentos.



segunda-feira, 29 de novembro de 2010

o início...

"no combate entre você e o mundo, prefira o mundo" Franz Kafka

Dentre tantas vontades, desejos e inseguranças nasce aqui um pouco minhas reflexões sobre as experiências vividas e a inteiração com aquilo que gera potência e significado para mim. O intuito é ter um espaço de trocas e não um consultório psicanalítico onde são expostas milhares de idéias sem nexo, o espaço é de compartilhamento. A frase de abertura do post traz um pouco este meu desejo de abrir a rede e discutir pontos que movem nossa vida e nos certificam a existência. Que seja dada a largada para esta troca de saberes...